A alvorada e o despertar

“O homem desperta e sai cada alvorada

Para o acaso das cousas…e, à saída

Leva uma crença vaga, indefinida

De achar o ideal nalguma encruzilhada”

(Raul de Leoni, 1895-1926)

A razão de viver de cada um de nós reside na esperança. E essa esperança faz-se alentada toda vez que, ao amanhecer, a alvorada nos dá a certeza do início de um novo caminhar.

O ideal que buscamos talvez esteja numa encruzilhada ou simplesmente estribado em nossas próprias forças ou mesmo na vontade de seguir avante.

Seguir adiante significa carregar os fardos, as incertezas, o cansaço, as intempéries, os dissabores, as dores, a marca dos tropeços e, em certos casos, até mesmo as lágrimas que chegamos a derramar durante a caminhada.

Há horizontes que ainda não atingimos, mas pretendemos chegar lá. Sempre há uma luz distante, sempre há um sonho a ser perseguido e sempre há esperança.

O segredo é lutar, sonhar, atingir o topo do desconhecido. O desconhecido também é um caminho possível.

Termino com uma frase de D. Carmine Rocco:

“Se lhe der vontade de parar, olhe para quem caminha à sua frente. Ele também está cansado”.

Este é o nascer de um novo blog.  Com os defeitos de quem nele escreve.

Mas com a vontade de acertar, de corrigir, de engrandecer o debate e penitenciar-se diante das críticas.

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