1961. Em Cuba, o ditador Fidel Castro mandou prender 20 sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana e, ato contínuo, determinou que fossem fuzilados.
O papa João XXIII pediu ao Núncio Apostólico no Brasil, D. Armando Lombardi, que pedisse ao presidente Jânio Quadros para interceder junto à ditadura cubana no sentido de evitar o fuzilamento dos padres.
Jânio Quadros agiu rápido. Conhecia Ernesto “Che” Guevara (1928-1967), que exercia função equivalente à de ministro da Economia de Cuba e, por intermédio dele, evitou o fuzilamento dos padres que o sanguinário Fidel Castro havia determinado.
Em seguida, os padres foram expulsos de Havana e mandados para a Espanha. O Vaticano ficou grato a Jânio.
A participação de “Che” Guevara é conhecida na revolução cubana e na consequente derrubada do presidente Fulgêncio Batista.
A implantação da ditadura cubana deu-se com a decisiva participação de “Che” Guevara, esteio do pensamento comunista da época que ajudou a implantar na “Ilha” dos Castro.
Hoje, seis décadas depois, é estarrecedor que ainda existam admiradores contumazes dos métodos de Fidel Castro. Quem o admira, em consequência, admira também suas práticas nefastas.
Na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro está dizimando o país.
Seguidor do pensamento de Fidel Castro, Maduro é insensato e cruel.
Maduro já prendeu opositores, fechou órgãos de imprensa, forjou pleitos eleitorais e, hoje, de forma cruel, está impedindo o ingresso na Venezuela de ajuda humanitária consistente em gêneros alimentícios e remédios para os venezuelanos.
Noutras palavras: Maduro está matando parte da população de fome e suprimindo as condições mínimas de sobrevivência de seus nacionais venezuelanos. Coisa de ditador.
No Brasil, dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) endeusam as ditaduras, mormente algumas africanas e outras como Cuba e Venezuela.
Em data recente, a radical presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, especialista em assuntos asnáticos, provocou um racha no partido. Decidiu sozinha ir à posse do ditador venezuelano e lá o enalteceu perante o mundo. Um vexame, num mundo e numa época em que os ditadores e as ditaduras estão em baixa.
Muitos petistas sensatos não aprovaram o comportamento da presidente nacional do partido, cientes da quadra do tempo em que vivemos. Ainda estão se engalfinhando internamente por causa dessa atitude tresloucada da presidente do partido.
Todavia, o que Gleisi Hoffmann faz e diz é questão de psiquiatria. Só especialistas na ciência entendem seu destrambelhamento.
Mais: Gleisi Hoffmann ainda não explicou quem pagou as despesas com o deslocamento dela e de sua equipe até a Venezuela, incluindo assessores, hotéis, traslados, et cetera, vez que ela mesma apregoa que o dinheiro do PT acabou e o partido está quebrado, em penúria.
Sua Excelência precisa explicar de onde veio o dinheiro para essas despesas feitas simplesmente com o intuito de endeusar o ditador venezuelano.
Gleisi rebaixou o PT perante o mundo.
Aliás, relativamente ao PT, a situação é histórica.
O ex-ministro José Dirceu de Oliveira e Silva, que foi presidente nacional do partido e ministro plenipotenciário de Lula da Silva, quando exilado fez curso de guerrilha em Cuba e lá se valeu de cirurgia plástica para mudar suas compleições físicas e voltar ao Brasil clandestinamente sem ser reconhecido. Deu certo.
Zé Dirceu voltou, casou-se e morou no Paraná durante anos sem ser reconhecido, teve filho e somente revelou a identidade para e esposa após a anistia de 1979. Segredo que só um guerrilheiro bem preparado consegue guardar durante tanto tempo.
Mas, voltando ao comunismo, seus seguidores costumam deixar manchas cruéis.
O Brasil precisa ficar atento com a conduta de alguns políticos “sem noção”.
araujo-costa@uol.com.br