“Parasitas necessitam de ruínas que os façam crescer”(Nathaniel Hawtorne, escritor americano, 1804-1864).
O lulopetismo deu um chute violento nas costas do Brasil e o empurrou para o despenhadeiro.
Os escombros provenientes da queda se transformaram nas ruínas que conhecemos: ruína moral, ruína econômica, ruína social, ruína política e outras tantas.
A sociedade ficou mais desamparada, em razão da incursão da corrupção nas ações dos governos petistas, de modo que ser corrupto no Brasil passou a ser normal, normalíssimo e até sinônimo de elitismo.
O PT institucionalizou a corrupção que, a bem da verdade, sempre existiu desde o colonialismo português.
Se assim não fosse, não veríamos o triste espetáculo em que o Supremo Tribunal Federal dedica todo o seu tempo em desmoronar os alicerces de defesa da moralidade pública.
Os exemplos estão aí escancarados, inegáveis, incontrastáveis. Os ministros do Supremo não têm o menor pudor em demonstrá-los, por uma razão muito simples: no Brasil manda quem tem poder, mesmo que não tenha moral.
“Que país é este? ” – Perguntaria o arenista da ditadura militar Francelino Pereira.
Os processos judiciais que envolvem contumazes ladrões do dinheiro público aportam no Supremo Tribunal Federal com o intuito de que o STF absolva os envolvidos e mande-os de volta para suas sofisticadas mansões. Sempre dá certo. Sempre tem dado certo.
No Brasil, furtar pouco dá cadeia brava, mesmo em se tratando de furtos famélicos, quando, por exemplo, o miserável em desespero, surrupia um pacote de biscoito do supermercado para alimentar seus filhos que se retorcem, em casa, com o estômago vazio. Esse é trancafiado no cárcere e até, em certos casos, morre lá.
Ao contrário, furtar milhões e até bilhões de dinheiro público, dá status e garantida absolvição, com direito ao acobertamento da conduta delitiva do delinquente pela Justiça que tem o dever de fazer Justiça, mas não faz.
Pior: o Supremo Tribunal Federal ampara essa conduta de políticos e agentes públicos corruptos, que passam a ostentar o título de pessoas irrepreensíveis diante da sociedade brasileira que elas assaltaram.
Em 2018, as urnas entregaram os destinos do País a uma parte da direita destrambelhada e incapaz de mostrar à população que os governos anteriores foram corruptos e quebraram o Brasil.
Há exemplos claros, inegáveis, incontestáveis, vergonhosos.
Dona Dilma Rousseff passou o Brasil para Michel Temer com aproximadamente 14 milhões de desempregados.
Hoje a esquerda contrariada, imbecilizada e desonesta diz que o desemprego é fruto da incompetência do governo Bolsonaro.
Outro exemplo: Lula da Silva permitiu a abertura de créditos para as pessoas de baixa renda financiarem eletrodomésticos, móveis para guarnição de suas residências e tudo o mais que necessário fosse, o que, em suma, não estava errado.
Todavia, Lula da Silva não engendrou com seus banqueiros amigos, que mandam na economia, regras capazes de impossibilitarem a negativação dos nomes dos inadimplentes, que caíram nessa situação por falta de emprego e em razão do sucateamento da economia nacional, fruto da desastrada política petista.
Resultado: hoje, há no Brasil, 60 milhões de pessoas negativadas, em números aproximados, com “o nome sujo”, porque, sem emprego e renda, não conseguiram pagar as prestações que Lula da Silva dizia, irresponsavelmente, ser a redenção dos pobres.
Lula da Silva lavou as mãos, deu de ombros aos pobres e hoje tem a cara de pau de criticar a situação econômica do Brasil, não obstante ter permitido a dilapidação dos cofres públicos montado no mensalão, petrolão e outras maracutaias que tais.
Mais: obcecadamente de olho nas eleições de 2022, Lula da Silva não considera a pandemia do coronavírus, que dilacerou a economia mundial.
Lula demonstra nítido desrespeito à inteligência dos brasileiros, que ele quer reconquistar e/ou mantê-los como seus eleitores.
Moral da história, em consequência: ressurgem e/ou aparecem os embusteiros, os “salvadores da Pátria”, dentre eles o ex-governador cearense Ciro Gomes, lulista enrustido, que adora uma mamata; Lula da Silva e seus conhecidos velhacos, cujo proceder todos conhecemos; João Dória, embusteiro-mor da República; ex-ministros traíras do atual governo, a exemplo de Sérgio Moro, de caráter duvidoso; Luiz Mandetta, que embora bom sujeito, está se perdendo na vaidade; e até aventureiros apresentadores de televisão, que entendem de administração pública tanto quanto entendem de suas privadas.
O que se vê, neste cenário, é que as ruínas em que o Brasil se encontra servem de alicerce para os parasitas e embusteiros crescerem.
E crescem à medida em que o governo Bolsonaro patina na forma de conduzir os destinos nacionais.
Sobra muita canalhice aos políticos que faltam com seriedade e respeito aos brasileiros que, em sua maioria, está passando fome.
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