“É o coração que faz o caráter” (Eça de Queiroz, 1845-1900)

A morte nos dá o caminho para o deserto. Indica o vazio, a ausência, a vastidão das dúvidas. Dilacera quem fica, extermina o convívio, conduz às reflexões.
“Mas o deserto é necessário, qualquer que seja o caminho”(Antonio Carlos Villaça, escritor e jornalista, 1928-2005).
Antonio Cordeiro de Menezes (Tutu), chorrochoense de boa índole, educado, generoso, digno, companhia agradável, conversa interessante, às vezes irônico, outras vezes interrogativo, mas sempre alegre e receptivo.
Vida toda em Chorrochó, Tutu constituiu família decente e respeitável: a mulher Wilma Ábia de Carvalho Menezes e os filhos Mércia Simone de Menezes Carvalho e Roberto Henrique de Menezes Carvalho.
Filhos bem educados na esteira cultural da tradição familiar, hoje profissionais de credibilidade, herdaram do pai e da mãe professora, a dignidade e a honradez.
O núcleo familiar de Tutu estendia-se à mãe Maria Alventina de Menezes (Iaiá) e ao pai Joviniano Cordeiro de Menezes, além dos irmãos José Jazon de Menezes, Maria Rita da Luz Menezes, Francisco Afonso de Menezes e Maria Daparecida Mazarelo de Menezes.
O núcleo familiar se completava com os parentes, muitos parentes, que povoam e enriquecem às famílias Cordeiro e Menezes, de Chorrochó.
Já se vão, por aí, alguns anos do seu falecimento.
Tutu deixou o vazio e a saudade.
Faço o registro para desanuviar as fragilidades da vida.
araujo-costa@uol.com.br
Post scriptum:
Em data recente li uma frase do vereador Luiz Alberto de Menezes (Beto de Arnóbio), do PT de Chorrochó: “Tio Tutu tinha razão”.
Também acho.