Dias Toffoli aqui não é o ministro. É o irmão do ministro.
O Antagonista noticiou – e outros órgãos de imprensa repercutiram – que o cônego José Carlos Dias Toffoli e José Eugênio Dias Toffoli, ambos irmãos do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, compraram 33,33% de um luxuoso resort em Ribeirão Claro, Paraná.
A diocese paulista de Marília informou que vai afastar o cônego José Carlos de suas funções religiosas, depois do noticiário um tanto inexplicável, embora não seja proibido ser rico.
A imprensa diz que o cônego Dias Toffoli mora numa modesta casa, compatível com sua condição e humildade de religioso e incompatível com tão luxuoso empreendimento do qual ele passou a fazer parte do quadro societário.
O cônego “estará em tempo para descanso, fortalecimento espiritual, apostólico e também de estudo”, segundo nota da diocese.
É possível que o cônego esteja precisando disto tudo. E de reflexão.
É para esse famoso e luxuoso resort, frequentado por gente da elite, que o ministro Dias Toffoli (STF) costuma levar amigos para encontros de lazer.
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Precisamos de um Brasil decente, onde todos sejam iguais perante a lei e não somente nas páginas da Constituição Federal.
Se o ministro Dias Toffoli (STF) se comporta segundo os artigos acima delineados, não significa dizer que esteja cometendo ilegalidade, mas amparado na legislação que assim lhe permite.
Então, a legislação carece de mudança para, no mínimo, igualar-se à decência.
Precisamos de um Brasil sem fanatismo de direita, de esquerda ou de quaisquer segmentos, mas um Brasil de todos.
É preciso que as novas gerações construam um novo Brasil.
Minha geração fracassou.
araujo-costa@uol.com.br