Curaçá: a intensidade de uma imagem   

Capa do livro Enquanto enlouqueço, de autoria de Luciano Lugori

Município conhecido como terra de pessoas espirituosas, habitantes hospitaleiros, intelectuais respeitáveis, escritores desenvoltos e, sobretudo, bom lugar para laborar com a reflexão, Curaçá esteia-se na cultura, na beleza e nas tradições encantadoras do rio São Francisco.

Em Curaçá assentam-se histórias, ideias, pedaços de caminhar. Veem-se horizontes sedutores.

Os sonhos em Curaçá parecem mais atingíveis.

Luciano Lugori, jovem professor, pesquisador e jornalista curaçaense nascido na primeira metade da década de 1980, há algum tempo escreveu um livro monumental sobre os loucos de Curaçá.

Ilustres loucos, admiráveis loucos!

Visão impressionantemente criativa, Lugori escreveu sobre assunto pouco conhecido e pouco explorado: a loucura.

O assunto é vasto, intrincado, extraordinário, inusual.

A loucura vista por Lugori não se circunscreve somente ao município de Curaçá, não obstante os loucos de lá. Distende-se no tempo, na história, no viver, em qualquer lugar.  

A capa do livro Enquanto enlouqueço por si só é uma reflexão. Faz parte de Curaçá, da cultura de Curaçá, da grande história de Curaçá.

A imagem da capa que, registre-se, é de Yuri Kauan Lugori, é intensa e traduz um quê de grandeza e reflexão.  

araujo-costa@uol.com.br

Deixe um comentário