
Em 03/03/2022 celebra-se, na catedral de Juazeiro, a missa de sétimo dia do falecimento de João Menezes, segundo noticiou a família.
João Menezes era meu padrinho de Crisma.
Crisma – ou Confirmação – é o sacramento que a pessoa batizada recebe do bispo, uma unção com óleo, segundo os ritos e doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana.
Os mais antigos, nos quais me incluo, ainda guardam o respeito aos padrinhos, àquelas pessoas que guiaram nossos primeiros passos dentro da Igreja e, neste particular, os padrinhos são fundamentais nessa caminhada de fé e esperança.
Os padrinhos são uma espécie de norte, a luz que ilumina o caminho em direção à vida e, sobretudo, o horizonte que nos dá a certeza da fé que professamos.
São nossos primeiros exemplos, além de nossos pais. Espécies de farol para clarear o desconhecido.
Mantive o respeito e o dever de “tomar a bênção” aos padrinhos de batismo (Marieta Matos e Osmário Matos, ambos filhos de Otaviano Matos), o que me dava a impressão de revigorar a vida e robustecer a coragem para o prosseguimento do caminhar.
Assim, também o fiz com João Menezes, padrinho de Crisma, que agora partiu para a eternidade.
Entretanto, há anos que não o encontrava, em razão das atribulações da vida que me impôs a distância, mas me recordo da última vez que o encontrei em frente ao Bar de Taxú, em Patamuté.
Notei sua preocupação comigo, perguntou como eu estava e onde morava.
Padrinhos são assim, sempre se preocupam com a gente, não importa a idade do afilhado.
Foi uma conversa respeitosa, abençoada.
Registro e deixo aqui meus pêsames à ilustre família de João Menezes, nosso querido Joãozinho, da Urtiga de Baixo, como às vezes chamávamos e agradeço a Rosângela Menezes pelo aviso do falecimento e da data da missa.
Que Deus o ampare.
Observação:
Colhi a foto de João Menezes do grupo de WhatsApp Patamuté City, um de seus momentos de rotina de fazendeiro.
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