Fragmentos dispersos de Chorrochó: Estefânia Rios e Vivaldo Cardoso de Menezes

Escrevinhador abestalhado, mas nunca presunçoso, de quando em vez costumo bisbilhotar os emaranhados difíceis da história.

Limito-me mais – e quase sempre –  às coisas e circunstâncias do sertão, porque lá estão minhas raízes, minhas saudades, a formação de meu viver e, sobretudo, minha gratidão à terra e aos amigos.   

Isto não deixa de ser um  costume e errância de jornalista, que xereta a vida alheia para contar aos outros à sua maneira, sem a pretensão de arranhar a história ou os fatos.

Vivaldo e Estefânia/Arquivo da família

Hoje cuido do músico, político e servidor público Vivaldo Cardoso de Menezes, chorrochoense de boa cepa, filho de Anna Mattos de Menezes (Quininha) e João da Matta Cardoso Varjão (João Mattos).

Vivaldo se casou com Estefânia Mascarenhas Rios Menezes com raízes fincadas em Riachão do Jacuípe, salvo engano. Com ela teve onze filhos: Maria da Paz Rios Menezes, Ana Judite Rios Menezes Santos, Margarida Maria Rios Menezes, Neuza Maria Rios Menezes de Menezes, Tereza Maria Rios Menezes, Lúcia Maria Menezes Silva, Marta Maria Rios Menezes, Vivaldo Cardoso de Menezes Filho, Maria do Carmo Rios Menezes, Márcia Maria Rios Menezes e Maria Madalena Rios Menezes.

Nesta quadra da vida, a família de Estefânia e Vivaldo diminuiu um pouco no que tange aos filhos. A passagem do tempo ajustou-se à vontade de Deus, mas a descendência ainda é numerosa.  

Refiro-me aos nomes, citando-os tais como os conheci há décadas. Entretanto, a memória esburacada pode colocar-me em esparrela e me empurrar em direção a armadilhas monumentais.

Entretanto, o cerne é tão somente o mesmo: a memória de Estefânia e Vivaldo e de sua descendência, tendo em vista que eles enriqueceram as tradições e a história de Chorrochó.

Essa descendência formou, em Chorrochó, uma juventude bonita, educada, essencialmente voltada à boa convivência que, aliás, num certo tempo coincidiu com o período da administração do prefeito José Calazans Bezerra (Josiel),cunhado de Vivaldo.

Portanto, é de todo recomendável uma observação relativamente aos nomes, que podem ter sofrido eventuais alterações, em razão de casamento, por exemplo.

De qualquer modo, Vivaldo Cardoso de Menezes se destacou em Chorrochó, na condição de político e vereador. Foi presidente da Câmara Municipal à época em que Dorotheu Pacheco de Menezes exerceu o mandado de prefeito do município em seu primeiro mandato (1959-1963).

Vivaldo era irmão de Francisco Arnóbio de Menezes, Ademar Cardoso de Menezes, Maria Menezes Mattos Bezerra e Emanuel Cardoso de Menezes, que constituíam um esteio respeitável das estruturas familiares de Chorrochó.

Maria Mattos, elegante e decente senhora da sociedade chorrochoense, casou-se com José Calazans Bezerra (Josiel), filho de Quijingue, à época município de Tucano. Terceiro prefeito de Chorrochó (1963-1966), respeitoso e decente, Josiel construiu um ambiente saudável social e politicamente no município.

O retrovisor da história de Chorrochó ainda atesta sólidos vínculos de Estefânia e Vivaldo com o município.

araujo-costa@uol.com.br

Observação: A foto de Estefânia e Vivaldo que encima esse artigo é do perfil da filha Ana Judite Rios Menezes no facebook.

Deixe um comentário