Em Patamuté, um vaqueiro quase centenário.

Josiel Calazans e Mundinho

Aproxima-se a Festa dos Vaqueiros de Patamuté, que já virou tradição do distrito curaçaense. Em 2022, acontecerá nos próximos dias 16, 17 e 18 do corrente mês de setembro.

Quando a festa foi criada eu não morava mais lá, mas acompanho as notícias, sempre que possível, para desanuviar a saudade do lugar.

Entretanto, conheço lá alguns vaqueiros de meu tempo, ainda vivos, graças a Deus. Talvez não usem mais gibão, guarda-peito, perneira e chapéu de couro, mas amam a vida no campo e não se separam das tradições rurais que sustentaram o criar de suas famílias.

Hoje lembro de Raimundo Brandão, o Mundinho mais querido de Patamuté, rodeado sempre de familiares, também queridos, amigos e admiradores. Símbolo do lugar, orgulho de sua gente.

Se não me falha a memória – e a memória sempre falha – Mundinho mora na Fazenda Almeida, nas redondezas de Patamuté. Se errei o nome da Fazenda, não tem importância. Isto não diminui, nem ofusca a presença de Mundinho por lá.

Deixo a foto dele aqui, que tirei do perfil de Josiel Calazans, ilustre filho de Chorrochó, no facebook.

É bom sempre lembrar as pessoas boas, que nos dão exemplo de vida nesse difícil caminhar.

araujo-costa@uol.com.br

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