Lula da Silva e Jair Bolsonaro são iguais.

O governo de Lula da Silva, o PT e seus puxadinhos, inclusive a imprensa, à frente GloboNews e CNN, não falam de outro assunto a não ser o chamado escândalo das joias envolvendo o ex-presidente Bolsonaro.

O ultra esquerdista jornalista Octávio Guedes (Grupo Globo), até já lançou, ao vivo e de modo extemporâneo, a candidatura da mulher de Lula da Silva à presidência da República nas eleições de 2026, acintosa e subliminarmente.

No programa que comanda, a também jornalista lulopetista Andréia Sadi perguntou:

“O próximo candidato do PT à presidência da República está no governo hoje?”

Octávio Guedes respondeu de pronto:

“Não. A Janja não está no governo”.

Mais claro do que isto, só isto.

O objetivo do governo petista e da imprensa é afastar, mediante inelegibilidade, Bolsonaro e sua mulher Michele de uma eventual candidatura porque, como se sabe, a força da direita é considerável e pode atrapalhar os planos de Lula da Silva e de sua trupe em 2026.

Lula da Silva ganhou a eleição de 2022 com uma margem pequena de votos, não porque é melhor do que Bolsonaro, mas porque o ex-presidente passou quatro anos de seu mandato falando asneiras, idiotices, descalabros, imbecilidades. Tudo incompatível com a liturgia do cargo de presidente da República, o que ofuscou seu governo do ponto de vista administrativo e deu-lhe visibilidade quanto às idiotices propaladas por Bolsonaro diuturnamente.

Resta saber se o diligente ministro Flávio Dino, chefe da Polícia Federal, também está preocupado em esclarecer escândalos semelhantes dos governos Lula e Dilma Rousseff.

Lula da Silva e Bolsonaro são exatamente iguais no modus operandi da malandragem e da esperteza. Ambos têm rabo de palha e, portanto, não podem passar perto do fogo. E ambos são hipócritas.

A matéria abaixo é extensa. Mas é explicativa. Vale como parâmetro.

Publicação da Associação Nacional dos Servidores Públicos da Previdência e da Seguridade Social (29/01/2019):

Título: TCU constata desvio de bens da União na era PT.

“Desde 2016, por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que o Palácio do Planalto procura 718 itens registrados no acervo da Presidência da República que desapareceram durante os governos dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

No Palácio da Alvorada foi constatado o sumiço de 391 objetos. Na Granja do Torto, mais 114 bens. O TCU admitiu que houve clara negligência da Secretaria de Administração da Presidência da República na guarda dos bens patrimoniais.

Quando deixaram o Planalto e o Alvorada, ex-presidentes só podiam levar itens de natureza estritamente pessoal e não objetos entregues em função do cargo que ocuparam. A lei determina que os presentes trocados entre chefes de Estado sejam incorporados ao patrimônio da União.

As diligências de recuperação começaram pelos locais onde foram guardados os bens pessoais do ex-presidente Lula e de Dilma. Servidores do Planalto abriram caixas guardadas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo com os bens pessoais de Lula para localizar cerca de 568 objetos desaparecidos. Lá encontraram 390 peças. Entre esses itens, estão três peças — uma delas um vaso chinês — que integram o acervo do Museu de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

Em março de 2016, a Lava-Jato localizou um cofre, em nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia e no de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do casal, numa agência bancária em São Paulo no qual o ex-presidente Lula guardava presentes recebidos durante os oito anos de mandato. As peças chegaram ao local em 23 de janeiro de 2011”.

Revista IstoÉ (12/08/2016):

Título: Documentos atestam o extravio de bens da União na era PT.

“Uma das características mais perniciosas da política brasileira é a deliberada confusão dos governantes entre o público e o privado. E se tem um partido político pródigo nesta cambulhada é o PT.

Após um requerimento que partiu do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), o Tribunal de Contas da União passou três meses fazendo uma auditoria para verificar o desvio e o desaparecimento de bens pertencentes à União nos Palácios do Planalto e da Alvorada durante os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente afastada, Dilma Rousseff.

A apuração, realizada entre 15 de abril e 15 de julho deste ano, também averiguou como vem sendo realizada a gestão dos presentes recebidos pelos dois chefes do Estado no exercício do cargo. A situação encontrada pelo órgão de controle, nos dois casos, foi alarmante: 716 presentes recebidos oficialmente por Lula e Dilma simplesmente deixaram de ser registrados como patrimônio da União. E 4.564 itens sumiram do espólio nacional.
 
A ISTOÉ teve acesso com exclusividade ao documento sigiloso preparado pelo Tribunal de Contas, no qual são apontadas dezenas de falhas entre 2003 e 2016. No texto, o TCU detalha que dos 731 regalos registrados neste período e destinados aos presidentes petistas, apenas 15 itens foram incorporados ao patrimônio público. Desse total, 568 mimos foram endereçados ao então presidente Lula, mas apenas nove deles tiveram o acervo público como destino, ou 1,58%. Outros 163 foram encaminhados aos cuidados de Dilma, porém somente seis viraram bens da União.

Os auditores que assinam o relatório ficaram impressionados: “Esse número é irrisório frente ao total de bens recebidos pelos presidentes de janeiro de 2003 a maio de 2016, em decorrência das audiências promovidas nas visitas oficiais ou viagens de estado, no exterior ou no Brasil”.

Não fazem parte desse montante cerca de mil outros itens, que foram identificados como de natureza museológica, de cunho pessoal (como grã-colar, medalhas personalizadas) e os considerados de consumo direto do presenteado, como boné, camiseta, gravata, chinelo, perfume, etc.

A minuta do órgão de controle conclui: “Não há como garantir que os acervos presumidamente privados de 568 bens, pertencente ao ex-presidente Lula, e o acervo de 163 bens, registrados como de propriedade da presidente Dilma, tenham sido corretamente classificados”.

Em outras palavras, o acervo que deveria ser patrimônio da União pode ter sido catalogado como de propriedade pessoal dos dois governantes”.

Congresso em Foco (15/05/2018):

Título: Planalto busca acervo da Presidência dos governos Lula e Dilma desaparecidos.

“Uma investigação aberta pelo Palácio do Planalto apura o paradeiro de 712 itens registrados no acervo da Presidência da República que teriam desaparecido durante os governos dos ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff. A informação foi publicada pelo jornal O Globo, que aponta que o caso já está em apuração há dez dias.

A lista de objetos desaparecidos inclui obras de arte, utensílios domésticos, peças de decoração, material de escritório e computadores, além de “documentos bibliográficos e museológicos recebidos pelos presidentes da República em cerimônias de troca de presentes com chefes de Estado”.

A operação vai começar pelos locais onde foram guardados os bens pessoais do ex-presidente Lula. O Planalto vai utilizar um avião da Força Aérea Brasileira para resgatar 144 artigos ligados a Dilma Rousseff que já foram separados pelos assessores da ex-presidente.

De acordo com o jornal, um grupo de servidores vem vasculhando centenas de caixas guardadas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, onde estão localizados os bens pessoais de Lula, em busca de 568 objetos desaparecidos, 390 peças foram reencontradas e serão reintegradas ao patrimônio presidencial”.

Diário do Poder (21/05/2018):

Título: TCU manda investigar sumiço de objetos nos governos Lula e Dilma.

“O Palácio do Planalto está na busca por presentes dados a Lula e Dilma que desapareceram. Há dez dias, foi aberta uma investigação para encontrar 712 itens registrados no acervo da Presidência da República. A caça aos tesouros foi determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2016, a partir de uma lista de presentes recebidos por Lula e Dilma durante os seus mandatos.

Do Palácio da Alvorada, sumiram 391 objetos; já da Granja do Torto, casa que fica à disposição dos presidentes, foi constatado o desaparecimento de 114 itens. Somados, o valor desses bens chegaria a R$ 5,8 milhões.

A comissão responsável por identificar onde estão esses objetos decidiu começar as buscas por locais onde foram guardados os bens pessoais do ex-presidente Lula desde sua saída do Planalto, em 2010. Do total de itens desaparecidos, 144 artigos ligados a Dilma Rousseff e já separados por seus assessores serão recolhidos por um avião da Força Aérea Brasileira.

Outras 390 peças já foram encontradas por um grupo de servidores do Planalto em caixas guardadas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. A estimativa da comitiva é de encontrar 568 objetos no local. Entre os itens desaparecidos estão três peças que compõem o acervo do Museu de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Essas peças já foram devolvidas ao museu.

Em 2016, um cofre em uma agência bancária de São Paulo foi encontrado com presentes recebidos nos oito anos de mandato do ex-presidente Lula. O cofre estava no nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia e no de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. Entre as peças que chegaram ao local em 2011 estavam moedas de ouro com símbolos do Vaticano; um camelo de ouro; uma adaga dourada com empunhadura de marfim cravejada de rubis; entre outros objetos”.

Em resumo:

Não estou afirmando que Lula da Silva e D. Dilma Rousseff afanaram bens da União, mas uma coisa é certa: o procedimento de ambos é o mesmo atribuído a Jair Bolsonaro pela esquerda diurética.

Pergunta:

Nesses supostos casos de desvio de bens da União, qual a diferença de caráter entre Lula da Silva e Bolsonaro?

araujo-costa@uol.com.br

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