Lula da Silva e o outro nome da hipocrisia

A esquerda diurética lulopetista está chafurdando na lama da hipocrisia.

“O governo federal colocou sigilo nos nomes de visitantes recebidos por Lula no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente”.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) alegou que o sigilo aos registros de acessos é necessário “porque eles possuem classificação sigilosa no grau reservado desde o dia da posse”.

Está no UOL de 21/03/2023, dentre outros órgãos noticiosos. E o UOL, como se sabe, faz parte do conglomerado de comunicação que exerce o papel de porta voz da esquerda e, logo, a notícia procede.

Pois bem. Lula da Silva, o PT e seus asseclas alardeavam que o sigilo imposto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao registro de visitas ao Palácio da Alvorada não tinha sentido, afigurava-se ilegal e seria feito um “revogaço” dos decretos presidenciais do governo anterior, uma espécie de devassa, o que acabou acontecendo nos primeiros dias do governo do morubixaba de Caetés.

Vai daí, perguntar não ofende.

Por que Lula da Silva pode impor sigilo aos registros de acessos ao Palácio da Alvorada e Bolsonaro não podia? 

Este é o outro lado da hipocrisia.

É razoável presumir que as normas de segurança valem tanto para um presidente da República quanto para outro, independentemente de ser de direita, de esquerda, de centro ou de qualquer outro espectro político-ideológico.

A seriedade do governo Lula da Silva passou longe, neste particular.

O carnavalesco ministro maranhense de Lula da Silva, entusiasta e defensor do “revogaço” talvez consiga explicar a diferença entre um procedimento e outro, ou seja, porque Lula da Silva pode baixar decretos de sigilo e Bolsonaro é criticado por fazê-lo.

Aliás, Sua Excelência o ministro-folião está em êxtase profundo. Saiu da obscura condição de antes para o estrelismo dos holofotes de Brasília e do mundo.

araujo-costa@uol.com.br

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