Curaçá: a morte não pode interromper o amanhã

Iracema Medrado, que considero muito – e esta consideração vem de algumas décadas – me passou, a meu pedido, algumas informações sobre a morte de Regina Xavier.

Fiquei sabendo, por intermédio de Iracema, que Regina Lúcia Xavier vinha enfrentando uma enfermidade desde 2015. Sofreu, chorou, lutou, suportou. E se despediu com um vídeo, grandemente, o que eu não seria nem sou capaz de fazer. É doído, dilacerante.

Já escrevi alhures – e repetidas vezes – sobre uma quadra do tempo em Curaçá e dessa quadra do tempo Regina Lúcia Xavier fazia parte.

Morei na Rua Coronel Pombinho, centro de Curaçá. Lá convivi diariamente com a família de Regina. Maria Roselita e Adelson Xavier à frente. Regina era minha colega no Colégio Municipal Professor Ivo Braga.  

O tempo passou, mudei-me para São Paulo, mas mantive a amizade com a família honrada e de bom caráter.

Regina cresceu profissionalmente, construiu família, lutou, venceu.

Nunca mais tive contato com Regina.

Entretanto, por oportuno, devo fazer referência a um texto do jornalista e escritor curaçaense Maurízio Bim. Maurízio diz que “Curaçá foi honrado com esta que, ao que se sabe, foi a primeira profissional formada nessa área, ao concluir o curso na UFRPE. E ela me falou certa vez: fiz Medicina Veterinária mais por interesse de meu pai. Depois fiz Jornalismo porque era a profissão que eu queria”.

O resto é saudade.

A morte não pode interromper o amanhã. E o amanhã será saudade. Saudade de Maria Roselita, Adelson Xavier (meu companheiro de conhaques diários com Edvaldo Araújo), Júnior e Regina Xavier.

Deixo pêsames a todos da família de Regina.

araujo-costa@uol.com.br

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