“O que mais me aflige não é o que aconteceu e já ficou para trás; é o que está acontecendo.” (Josué Montello, jornalista e escritor, 1917-2006, in Um Beiral para os Bentevis)
Parece inquestionável. Quando o indivíduo nada sabe fazer – ou é incompetente e preguiçoso – segue carreira política, com forte tendência para ser parlamentar, mormente deputado, senador, et cetera.
Temos sobejos exemplos que pululam gritantemente: Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jair Bolsonaro (PL-RJ), Ivan Valente (PSOL-SP), Guilherme Boulos (PSOL-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu namorado Lindberg Farias (PT-RJ), para citar apenas alguns.
Demagogo e inconveniente, Ivan Valente fez alguma coisa em benefício da sociedade nessas três décadas de exercício de mandato de deputado federal?
Esses simulacros de políticos arranham a grandeza da boa política e corroem a arte de bem administrar a sociedade.
Arremedos de defensores da sociedade, eles adoram se empanturrar de dinheiro público, mordomias, benesses, fama, poder. Têm como ocupação principal apontar erros de adversários para esconder suas próprias falcatruas.
Há aqueloutros que tudo falam e nada dizem, a exemplo do atual ministro lulista Flávio Dino, que foi governador do Maranhão por oito anos e conseguiu deixar o estado pior do que no reinado oligárquico de José Sarney.
Já em 2019, dados do IBGE confirmavam o descalabro da administração Flávio Dino no Maranhão (Conforme Atual7- matéria abaixo).
Há fatos noticiados. Inegáveis, incontestáveis, estatísticos.
Flávio Dino se tornou o homem dos “providenciamentos” do presidente Lula da Silva e está colocando em prática um dos piores defeitos que o ser humano pode ostentar: a vingança, o revanchismo.
Pode alguém ser competente e simultaneamente vingativo e perseguidor de adversários?
Seriedade política e perseguição a adversários são incompatíveis.
É elementar que a competência substitui o mau-caratismo, a indolência, o estrelismo.
Esses políticos moralmente menores se amparam no narcisismo exacerbado e com isso tentam ofuscar a degenerescência vergonhosa que carregam em suas condutas.
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