Acervo Curaçaense

Em 1980 – já se vão, por aí, mais de quatro décadas – a administração de Curaçá tinha à frente o prefeito Aristóteles de Oliveira Loureiro (Tote) e seu vice-prefeito Hélio Coelho Oliveira, honra e glória de Barro Vermelho.

A Câmara Municipal era presidida pelo ético e decente vereador Ismael Cariri dos Santos, de Riacho Seco e a vice-presidência recaía sobre o ínclito Dr. Pompílio Possídio Coelho.  

O 1º secretário da Câmara era o vereador Manoel Pires de Menezes (Nozinho), filho de tradicional família de Chorrochó e representante de Patamuté.

Aristóteles de Oliveira Loureiro fez um movimento para reviver a história de Curaçá e até criou uma equipe que se distribuiu em diversas comissões com o intuito de cuidar daquele momento histórico.

O conteúdo dessa iniciativa está num folheto/resumo que foi coordenado pelo jornalista juazeirense Ermi Ferrari Magalhães e dele faziam parte, dentre outros, Dr. Pompílio Possídio Coelho, Dr. José Carlos da Silva Possídio, Omar Dias Torres (Babá), Edvaldo Araújo (Vavá), Durvalzito Dias Torres (Zito), Maria Alice Conduru, Antonieta Galdieri, Salvador Lopes Gonsalves e Maria Valdejane Aquino Souza.   

O Acervo Curaçaense certamente tem esse folheto em arquivo que, como se sabe, integra nossos alfarrábios históricos.

A professora Valdejane Reis Torres participou ativamente das pesquisas sobre a história do lugar e se tornou fundamental naquela empreitada.

Nomes da sociedade curaçaense da época contribuíram para sedimentar aquele momento da história, dentre esses Adair Brandão Aquino, Maria Valdelice Aquino, professora Terezinha Conduru e o respeitado político Antonio Carlos Duarte (KK), dentre muitos.

O trabalho cita pioneiros como João Francisco dos Santos, a fundadora da cidade Feliciana Maria de Santa Tereza de Jesus, Manoel Gonçalves Torres, José Jácome Bezerra de Carvalho Brandão, José dos Santos Torres, Militão Gonçalves Torres, Raul Coelho e tantos outros como Possídio Nascimento, Scipião Torres, Pedro dos Santos Torres, João Matos e José Amâncio Filho (“Meu Mano do Abaré”).

Ocupo-me desses fragmentos porque cada vez mais venho admirando o trabalho do pessoal que faz o Acervo Curaçaense e como parte dessa admiração cito os nomes que integram essa turma abnegada e essencial para nossa história: Luciano Gonçalves Ribeiro (Lugori), Elieusina Rodrigues de Almeida, Sivaldo Manoel da Silva, Elias Fonseca Martins, Deize Eustália Nunes de Carvalho, Ronie Von Barros da Cunha Júnior e até uma paulista do querido município de Santo André, Jacqueline Lopes de Araújo.  

Elias Fonseca Martins, quando à frente do Boletim Curaçá, acolheu e publicou alguns de meus pobres e confusos textos. Sou muito grato por isto.

Quanto a Lugori, intelectual de respeito, devo-lhe a consideração que sempre teve por mim.

A utopia faz parte dos sonhos. A efervescência dos sonhos se dá na juventude. Embora em idade septuagenária, ainda os mantenho. Os horizontes estão à frente de nosso caminhar e sempre será possível alcançá-los.

Se eu tivesse estruturas seguras nesse trôpego caminhar, fundaria a Academia de Letras de Curaçá e colocaria lá, para enriquecê-la, Lugori e Maurízio Bim. Esses rapazes vão longe.

araujo-costa@uol.com.br    

3 comentários em “Acervo Curaçaense”

  1. ESQUECERAM O OCORRIDO EM 1985 NA FESTA DO VAQUEIRO NO GOVERNO DE THEODOMIRO MENDES, QUANDO DA DEMISSÃO EM PUBLICO DO MÉDICO DR. HONORIO . SE QUIZEREM RECUPERAR O OCORRIDO , PROCUREM SALVADOR EX- PREFEITO,LIBÂNIA; O ADV ANTOINIO CARLOS SÃO MATEUS E BABÁ.

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