Nesta primavera de 2023, Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal, que está se aposentando – já vai tarde – deixou uma marca em sua paupérrima biografia: votou a favor do aborto e, por consequência, contra a vida e a favor da morte.
Rosa Weber é uma obscura magistrada trabalhista do Rio Grande do Sul que o lulopetismo a elevou à condição de ministra do Supremo Tribunal Federal.
Dona Dilma Rousseff (PT) no exercício de sua legítima função de presidente da República, a indicou ministra do STF. Vai daí que Rosa Weber ficou lá, ganhando estratosféricos salários e mordomias do cargo e nada ou pouco contribuiu para o Brasil.
Agora no adeus como ministra, que já vai tarde, em seu voto de 129 tristes páginas, Sua Excelência a ministra Rosa Weber votou contra a vida e, portanto, a favor da morte, permitindo o aborto em até 12 semanas de gestação.
O leitor sabe a extensão disto. Em três meses de gestação, de acordo com imagens de ultrassonografia e outros recursos da Medicina, vê-se a criança formada, coração batendo, fisicamente em formação.
Logo, tem vida. Interromper a vida é crime, previsto no Código Penal, porque a vida se torna vida desde a concepção.
Mas a ministra Rosa Weber entendeu que o Código Penal de 1940, que criminalizou o aborto, não foi recepcionado pela Constituição de 1988. Ou seja, ela entende que a lei está acima da vida. Dane-se a vida, vale a lei, segundo a obscura ministra.
Entretanto, o Supremo Tribunal Federal já havia decidido sobre as condições que permitem o aborto e dentre elas não se inclui o delírio da confusa ministra Rosa Weber.
Diz o voto de Sua Excelência, que a discussão sobre o aborto suscita “convicções de ordem moral, ética, religiosa e jurídica”.
É verdade. Nisto, ela tem razão.
Entretanto, pelo que se vê, Sua Excelência não leu nenhum livro de Filosofia e tampouco de Teologia Moral, que cuida da vida. Ou faltou às aulas de Direito quando estudante.
Onde está a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), conhecido abrigo de religiosos lulopetistas, que não se manifesta sobre o voto da ministra?
À exceção do bispo de Santo André (ABC Paulista), pouco se sabe sobre a posição da entidade.
A esquerda diurética está em delírio com o voto da ministra Rosa Weber, inclusive o Grupo Globo, que Lula da Silva abarrotou os cofres de publicidade governamental.
Pior – e lamentavelmente – depois disto: a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) será exercida nos próximos 02 (dois) anos pelo ministro Luís Roberto Barroso, conhecido militante político que, em discurso em evento da União Nacional dos Estudante (UNE) escancarou sua condição de militante: “derrotamos o bolsonarismo”, disse ele.
Trata-se daquele mesmo ministro conhecido como “perdeu mané, não amola”. E mais do que isto: “eleição não se ganha, se toma”, que ele nega ter dito.
Triste Brasil. Tristes escombros da primavera de 2023.
Post scriptum:
Este escrevinhador não é bolsonarista, nem lulopetista. É independente.
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