A Bolsa Família de Lula da Silva

“Precisa-se ter estômago para engolir cobras, aranhas e jacarés” (Ademar de Barros, que foi governador de São Paulo, 1901-1969)

Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República

Lula está cumprindo à risca o que prometeu nas campanhas eleitorais presidenciais das quais participou.

Ele está extirpando a pobreza. Em sua casa.

“Lula e sua mulher escalaram 74 funcionários, que se revezam 24 horas do dia paparicando o casal. As extravagâncias incluem 11 motoristas para oito carros, aspones, maître, chef de cozinha, garçons, camareiras, fisioterapeuta e diversos outros” (Diário do Poder, 23/10/2023).

Só uma ligeira e parcial amostra das despesas da residência oficial de Lula da Silva em 2023:

Conta de luz: R$ 589,2 mil

Conta de água: R$ 418,5 mil

Conta de gás: R$ 57,3 mil

Conta de água do viveiro do palácio: R$ 265,8 mil, certamente a mais bem empregada.

Portanto, mais de R$ 1 milhão em contas básicas de consumo que os brasileiros pagam para sustentar Lula da Silva e a ilustríssima primeira dama Janja. Somem-se as demais despesas obrigatórias do palácio, tais como estrutura alimentar e bebidas finas, necessárias para receber visitantes, inclusive estrangeiros.    

É uma Bolsa Família de respeito.

Essa estrutura palaciana também foi usada por outros presidentes da República, cada um ao seu estilo. A diferença é que Lula da Silva se diz defensor dos pobres e dos oprimidos. Aí está a incompatibilidade entre a gastança e o discurso.

O PT e seus penduricalhos há muito vêm acabando com a pobreza no Brasil.

Por exemplo, os ministros lulistas Rui Costa (Casa Civil), Wellington Dias (Combate à Fome), Renan Filho (Transportes) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) arranjaram emprego para suas mulheres, cargos vitalícios, em tribunais de contas, com salários mensais acima de R$ 35 mil, além das mordomias.

Como se vê, o combate à fome existe.

araujo-costa@uol.com.br

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