Além dos muitos privilégios que desfrutam, inclusive férias de 60 (sessenta) dias, os juízes federais reivindicam mais uma vergonha: a cada 03 (três) dias trabalhados, querem 01 (um) dia de folga, que pode ser paga em dinheiro.
É possível acreditar num descalabro desses vindo do Poder Judiciário?
Mais: querem embolsar R$ 241 milhões em supostos benefícios já extintos, ou seja, benefícios que já foram, “pagos e repagos inúmeras vezes”, segundo a ministra Maria Tereza, do Superior Tribunal de Justiça (Folha de S. Paulo, 18/11/2023).
Um acinte aos brasileiros que passam fome e pagam os salários do Poder Judiciário, além das mordomias estratosféricas, inclusive jatinhos, bebidas e festas nababescas.
Como se não bastassem as aposentadorias dos inúmeros juízes corruptos que se enveredaram pelo crime e têm como punição máxima a aposentadoria paga com os impostos que os brasileiros arcam.
No Brasil, para os magistrados, o crime compensa.
O Brasil precisa mudar.
Mas como mudar se, por exemplo, o Brasil tem como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um ministro ativista político, cujo vocabulário deplorável que usa, incompatível com a linguagem de magistrado, vai na linha do “Perdeu Mané”?
Mesmo assim, o Brasil precisa mudar.
A mudança está nas escolas, nos professores.
A educação de nossos jovens é o único caminho possível para que no futuro não tenhamos magistrados corruptos e ativistas políticos comandando o Poder Judiciário, mas juízes probos, sérios e éticos.
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