Pressionada pela enxurrada de críticas nalguns órgãos sérios de imprensa e memes que circulam nas redes sociais, conhecida jornalista, que não esconde ter optado pelo ridículo, teve que admitir na GloboNews e também no Portal G1, informações falsas que havia publicado espalhafatosamente, como é seu estilo.
Escancaradamente a Globo divulgou notícia falsa, que tanto critica. E neste particular, ao criticar, está correta.
Na última segunda-feira (29), a referida jornalista da GloboNews, afirmou ao vivo, em rede nacional, que “a Polícia Federal apreendeu com o vereador Carlos Bolsonaro (RJ) um computador da Agência Brasileira de Inteligência”, a Abin.
A jornalista disse outras asneiras, escudada, segundo ela, em “fontes exclusivas”.
Entretanto, a Polícia Federal negou o fato, desmentiu a notícia falsa da Globo. E só aí a emissora veio a público – e nos mesmos espaços – para dizer que a notícia publicada pela destemperada jornalista estava errada.
De todos os órgãos noticiosos que publicaram a matéria, somente a Globo destoou, mudou o caminho da decência jornalística: distorceu os fatos para adequar-se ao viés ideológico que atualmente apoia.
A espalhafatosa jornalista da Globo cometeu outros exageros que não espelham fielmente a verdade.
Ou porque não tem fontes confiáveis ou porque não soube apurar, checar, certificar-se, como é dever de todo e qualquer jornalista.
Todavia, circunscrevo-me a esta notícia.
Como se vê, nestes e noutros casos, o Grupo Globo está em franco declínio ético no que tange ao seu jornalismo, antes visto como sério.
Jornalistas da Globo estão se deslocando do dever de bem informar para o campo da militância político-partidária.
Jornalista que se preza não mistura profissão com militância política.
No exercício da profissão, o jornalista deve despir-se de sua ideologia.
Chega a ser patético, apresentadores e comentaristas da GloboNews, por exemplo, fazerem contorcionismo de palavras com o intuito de defender atos e figuras do governo de plantão.
Diante de tamanho puxa-saquismo, o professor Raimundo diria: “Menos, menos…”
araujo-costa@uol.com.br