
Um leitor das bandas do simpático Estado de Sergipe me faz alguns questionamentos quanto à matéria deste blog publicada em 07/01/2024 versando sobre aditivos da Câmara Municipal de Chorrochó.
A matéria saiu com o título A Câmara Municipal de Chorrochó e o cipoal de aditivos.
O leitor me pergunta se alguns opositores da atual gestão municipal de Chorrochó me abasteceram com as informações que instruíram a matéria.
Não. Não foi necessário.
As informações que embasam quaisquer matérias deste blog sobre Chorrochó são obtidas através de fontes confiáveis sob o ponto de vista jornalístico, de modo que tais fontes não se situam necessariamente na oposição ao prefeito. Mais: as informações são também estribadas em documentos.
A credibilidade da matéria jornalística depende mais de quem escreve do que, propriamente, de informações colhidas ao sabor dos ventos políticos, das tendências e dos achismos.
Ademais, quem costuma ler meus textos sabe que nunca levei a sério a oposição de Chorrochó, mormente nessa contínua safra de prefeitos produzidos por Barra do Tarrachil. A oposição desse período sempre me pareceu “faz de conta”.
Meu conceito de oposição é mais elástico. Coaduna-se com vigilância diária, fiscalização, tenacidade de propósitos, críticas construtivas, aperfeiçoamento de ideias e indicação de rumos. Tudo que falta à oposição de Chorrochó no meu modesto entender.
A sabedoria política diz que quem faz oposição não dorme, não cochila.
Por outro lado, entendo que o jornalista deve escrever com responsabilidade e os leitores devem questioná-lo, sim.
O dever de informar situa-se acima da pequenez político-partidária. O comentário jornalístico deve distanciar-se de toda e qualquer tendência que descambe para o fanatismo e incompreensões.
Quanto à matéria sobre os aditivos da Câmara de Chorrochó, o leitor entendeu que se tratava de opinião injusta com inevitáveis reflexos na direção da Edilidade. Noutras palavras, quis dizer: uma opinião disfarçada, subentendida, inoportuna.
Não foi opinião injusta. Não podia ser opinião injusta. Não foi disfarce. Não podia ser disfarce.
Divulgar fatos sustentados em atos legais da Câmara de Chorrochó não pode ser interpretado simplesmente como uma opinião.
Não há viés político na matéria. Não há interesse deste blog em imiscuir-se na política de Chorrochó, até mesmo tendo em vista a falta de importância deste escrevinhador no contexto do município.
Minha influência na política de Chorrochó e nada é a mesma coisa.
O leitor foi mais além para insinuar que vislumbrava na matéria o intuito de “queimar” a atual presidente da Câmara, Sheila Jaqueline Miranda Araújo.
Trata-se de interpretação enviesada da matéria. Não tenho o poder de ofuscar o brilho de nenhum político de Chorrochó.
Tenho admiração à família de Oscar Araújo Costa e Umbelina Miranda Araújo (D. Bela) e, por consequência, também à sua descendência, sem exceção, incluída neste contexto, a memória do ex-prefeito José Juvenal de Araújo, decente, probo, essencialmente justo com seu povo.
Tenho predileção e respeito pelos filhos de José Juvenal: Sheila Jaqueline Miranda Araújo e Oscar Araújo Costa Neto, que vêm sustentando, com altivez, a tradição e o patrimônio político e eleitoral da família.
Considero-os todos sérios, impolutos e de caráter irrepreensível.
Estes são os fatos. Esta a realidade.
Não há razões para contorcionismos de interpretação.
Assim, entendo esclarecidas eventuais dúvidas que tenham surgido com o artigo A Câmara Municipal de Chorrochó e o cipoal de aditivos.
araujo-costa@uol.com.br