Janoca sai de cena e Patamuté lhe dá adeus.

Janoca/Crédito: arquivo da família Batista/Rodrigues

A família noticiou o falecimento de Joana Maria da Conceição ocorrido em 12/05/2024. Nascida em 23/06/1922 e, portanto, no próximo mês de junho – mês de Santo Antonio – completaria 102 anos.

Raiz de primoroso afeto, carinhosamente chamada Janoca, era a matriarca de família numerosa e vivia rodeada de gente de sua descendência bem estruturada e educada em berço exemplar.

Quis o destino – e certamente a vontade de Deus – que Janoca fosse perdendo, ao longo do caminho, muitos dos seus entes queridos muito próximos: o marido Estêvao e alguns de suas filhas e filhos.

Por certo, a dor foi grande, mas ela suportou ou, pelo menos, parece que soube suportar e conviver com as ausências e crueldade das perdas.

Janoca enfrentou a senectude com humildade e paciência. Nos últimos anos já vivia alquebrada, cansada em razão da passagem do tempo, do peso da idade e fragilizada pela saudade dos seus entes queridos que já se haviam partido em direção à eternidade.

A partir da Fazenda Maquiné, Janoca soube escrever o roteiro para o palco do seu tempo. Neste roteiro, incluiu a bondade, fincou as raízes de sua família e moldou o esteio que sustentou sua vida honrada.   

Agora Janoca disse adeus.

Que Jesus Cristo, redentor do mundo lhe indique o caminho, e que Deus a ampare.

Registro o fato e deixo pêsames à família.

araujo-costa@uol.com.br

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