Em Chorrochó, Lívio Fonseca pode chegar à Câmara Municipal

“Não se constrói sem aglutinar e não se muda sem dividir. Para saber quando aglutinar e quando dividir, não basta ter senso de oportunidade. É preciso ter visão” (Roberto Mangabeira Unger)

Lívio Fonseca/Perfil facebook

Em 1988, Dorotheu Pacheco de Menezes, que ostentava vistosa liderança em Chorrochó, indicou Luiz Pires Monte Santo, com base eleitoral em Várzea da Ema, para disputar a eleição de prefeito do município.

O candidato a vice-prefeito na chapa de Luiz Pires era um senhor virtuoso e decente de Barra do Tarrachil: Ariçon Gomes de Souza, da estirpe de Bento Freire de Souza.

A linhagem familiar de Ariçon Gomes de Souza faz parte da estrutura genealógica de Barra do Tarrachil e persiste com as gerações que se seguiram até os dias de agora.

Barra do Tarrachil vive política, respira política, ensina política.

Terra de próceres experimentados, de lá saíram, além de conspícuos vereadores, os prefeitos Pascoal de Almeida Lima, João Bosco Francisco do Nascimento, Rita de Cássia Campos Souza e o atual Humberto Gomes Ramos, visto, por alguns, como defensor de sua gente e nem tanto na opinião de outros.

Barra do Tarrachil conduz-se abraçada ao Rio São Francisco que lhe dá vida, banho e encantamento sob as bênçãos de outro Francisco, o excelso padroeiro do lugar, que por lá se entronou  nos idos de 1959.

Em 1988 Barra do Tarrachil se deslocou alguns quilômetros do traçado original, mas manteve as tradições, a hospitalidade, o cenário político e a grandeza de seus moradores.

As expectativas das eleições de 2024 em Chorrochó sinalizam cenário um tanto previsível no que tange à composição da Câmara Municipal.

Todavia, parece razoável presumir que alguns outros nomes podem surgir da vontade das urnas para fazer parte da Edilidade, considerando um pouco mais de duas dezenas de candidatos.    

Messias Lívio Fonseca de Souza, aparece no cenário político do município com seguras chances de êxito nas urnas, ressalvados eventuais tropeços na reta final da campanha eleitoral.

Lívio Fonseca há algum tempo vem atuando em defesa de pessoas desamparadas, com destaque na área de saúde. Pode parecer pouco, mas é assim que os caminhos do futuro político começam a ser estruturados, mormente em municípios carentes, que dependem continuamente do empenho diuturno de seus líderes.

O fato é que Barra do Tarrachil mantém vantajosa liderança política no município de Chorrochó. Além de prefeitos, o distrito sempre sustentou razoável representação na Câmara Municipal.

Em 2024, desenha-se um cenário em que Lívio Fonseca deve participar mais acentuadamente da vida político-partidária de Chorrochó com provável chance de ocupar uma vaga na Câmara Municipal a partir de 2025.

Por óbvio, tratam-se de conjecturas, de possibilidades, de um olhar no horizonte político de Chorrochó.

Lívio Fonseca carrega, assim entendo, a honradez de Ariçon Gomes de Souza, que soube portar-se dignamente na vida política de Chorrochó, de modo que deixou inscrita sua participação ativa na história de Barra do Tarrachil.

Post scriptum:

Em 2022, não me recordo o mês, Lívio Fonseca esteve em Patamuté, distrito de Curaçá, em companhia de amigos. Salvo engano, num daqueles passeios de motocicletas que amigos, em grupo, costumam fazer até a gruta de Patamuté.

Sabedor de que sou filho de Patamuté, Lívio telefonou de lá. Conversamos um pouco, aliás pouquíssimo, mas a surpresa me envaideceu.

Achei bonito o gesto, gostei da lembrança que ele teve deste insignificante escrevinhador.  Sou-lhe grato pela atenção.

araujo-costa@uol.com.br

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