Curaçá e a entrevista de Anselmo Vital

“Ver bem não é ver tudo. É ver o que os outros não vêem.” (José Américo de Almeida, romancista paraibano, 1887-1980)

Os gregos associavam o verdadeiro saber ao conhecimento da causa, de modo que é preciso conhecer a causa com profundidade para apreender a essência das coisas.

Assisti, com bastante atenção, a recente entrevista que Anselmo Vital, conspícuo filho de Patamuté e, portanto, curaçaense de boa cepa,  concedeu ao Curaçá Oficial, esta louvável iniciativa que está acontecendo no município de Curaçá.

Em foto de 2022, Anselmo Vital. Igreja de Patamuté, Curaçá-BA/Reprodução facebook

A entrevista foi enriquecida e bem conduzida pela experiente jornalista Alinne Torres, uma das gratas surpresas do bom jornalismo da região.

O entrevistado demonstrou conhecimento amplo, não só sobre a realidade do extenso município de Curaçá, mas relativamente a outros municípios e regiões, demonstrando particularidades com impressionantes detalhes e amparando-se em dados estatisticamente comprovados.

Confesso, que vivendo distante de Curaçá, desconhecia a profusão de meios que o município dispõe e deles pode se valer para impulsionar seu desenvolvimento.

Anselmo os demonstrou e, mais do que isto, apontou caminhos de como o município pode se tornar um verdadeiro polo de desenvolvimento sanfranciscano.  

Anselmo Vital foi didático e apontou algumas de suas muitas ideias que, a partir da gestão municipal, podem ancorar melhorias substanciais para a população curaçaense.

Anima-me, sobretudo, a preocupação que Anselmo demonstrou ter com os jovens. Eles, de fato, são o esteio e a esperança de todos nós nesta difícil encruzilhada do tempo.    

Bem articulado, Anselmo Vital construiu liderança respeitável e reconhecida ao longo de anos dedicada à causa daqueles setores sociais que sempre estiveram à margem das decisões de governo, dentro e além dos limites do município de Curaçá.

A política partidária lhe garantiu visibilidade e lastro robusto para desenvolver seu trabalho permanente voltado precipuamente ao município de Curaçá.

A luta de Anselmo Vital em defesa daqueles que não têm voz e nunca tiveram voz é valiosa e sempre será valiosa.

No mais, a entrevista é bastantemente recomendável àqueles que ainda dela não tiveram conhecimento.   

araujo-costa@uol.com.br 

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