
A jornalista Eliane Cantanhêde, comentarista da GloboNews e espécie de porta-voz dos ministros do Supremo Tribunal Federal – é sempre ela a portadora dos recadinhos de ministros da Corte – disse, em comentário no Programa Em Pauta de 21/05/2025, que não gosta de seus colegas jornalistas da direita envolvidos com polêmicas com o STF.
A jornalista foi claríssima, idiotamente explícita: liberdade de pensamento e de expressão vale para algumas situações e não vale para outras.
Uma babaquice incomensurável, sinônimo de jornalismo indecente e tendencioso, ou seja, o avesso do bom jornalismo.
A retro aludida militante esquerdista relativiza o direito constitucional ínsito nos artigos 5º, inciso IV e artigo 220, da Constituição da República.
Convenhamos:
Se ela gosta ou não de colegas de direita, isto não tem nenhuma importância, não é fato relevante e sua insignificância ideológica não interessa aos brasileiros.
D. Eliane Cantanhêde deve, então, continuar admirando, de joelhos, as atrocidades e o espezinhamento da cidadania que se vê no dia a dia do Poder Judiciário.
Os demais jornalistas, que não são militantes políticos e têm o dever de dizer a verdade, seguem o caminho da decência e da ética jornalística.
Há esperança no Brasil, apesar de D. Eliane Cantanhêde.
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