Há esperança, apesar de Lula da Silva

Duas insanidades vociferadas por Lula da Silva arranham a decência política e o respeito à população.

Presidente Lula em Salgueiro-PE. Crédito: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Em Salgueiro, sertão de Pernambuco, Lula disse que não se pode votar em “qualquer tranqueira”. Discurso eleitoreiro e inoportuno, fora de tom e de época.

Com isto, Lula advertiu os próprios eleitores que votaram nele e reconheceu-se a si mesmo.

Em Cachoeira dos Índios, extremo oeste da Paraíba, Lula invocou em vão o nome de Deus, coisa que ele costuma fazer constantemente. Aliás, Lula não somente costuma invocar o nome de Deus como arrasta-o para justificar suas estripulias.  

Lula disse: “Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá”.

Beira à blasfêmia. Mais do que isto: narcisismo asqueroso, coisa de quem não tem o que dizer, senão inventar asnices.

Pior não foi Lula dizer essas asneiras. É próprio dele, não há novidade nisto. Sempre foi assim. Pior foi seus súditos aplaudirem, muitos deles pendurados nos cabides de emprego arranjados pelos políticos locais.

Entretanto, é preciso tolerar Lula da Silva. É nosso presidente, foi escolhido pela vontade soberana da maioria. Ele está definhando politicamente, cansado, frágil, adoentado, intolerante.

Mas há esperança que doravante despontem estadistas no horizonte político do Brasil e não demagogos. E que seja apagado este rastro de políticos vazios e embusteiros.

araujo-costa@uol.com.br

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