“Político é o indivíduo que pensa uma coisa, diz outra e faz o contrário” (José Cavalcanti, São José de Piranhas – PB, 1918-1994)
Os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara dos Deputados e Guilherme Boulos (PSOL-SP) atravancam os debates sensatos, necessários e civilizados concernentes aos sérios problemas nacionais, tendo em vista o radicalismo que aflora de ambos.
Restringem-se a dislates, despautérios, asneiras.

Gleisi Hoffmann (PT-PR), ministra da Secretaria de Relações Institucionais da presidência da República completa o trio mais visível dos radicais de Lula da Silva. Há outros, entretanto. Muitos.
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso Nacional é exemplo de como não se deve fazer política: virulento, descontrolado e estabanado, distancia-se da boa forma de fazer política.

O que mais desanima é a hipocrisia que eles encarnam. Chega a ser um acinte à inteligência de todos nós.

Estas figuras que distorcem a decência política praticam uma coisa e pregam outra completamente diferente.
Abundam os exemplos e aqui o espaço é insuficiente. Gleisi e Lindbergh frequentam as páginas do noticiário há anos e essa frequência não atesta bons exemplos de sobriedade no trato com a coisa pública. Boulos, de família abastada paulistana, diz-se defensor dos pobres e dos “sem teto” e usa a situação dos miseráveis para promover-se politicamente. Tem dado certo.
Quão bom seria admirá-los! Quão triste é abominá-los!
Em 2024, Boulos disputou a eleição para prefeito de São Paulo, mas os paulistanos o empurraram para sua insignificância. É possível que venha a ser ministro de Lula, que adora seus radicais.
Parêntese: Nem tudo está perdido no reino político de Lula da Silva. Ele conta, no Senado Federal, com a robusta liderança do senador Jaques Wagner (PT-BA). Sensato, sabe conversar, sabe negociar, sabe ajustar seu pensamento à ocasião própria, sabe fazer política, sabe exercer a posição de senador.
Gleisi, Randolfe, Lindbergh e o aliado Boulos precisam aprender com Jaques Wagner. Se a ideologia lhes ofuscou a sabedoria política, pelo menos ainda há tempo de aprenderem com os mais experientes.
Parêntese fechado, em frente.
Radicalismo é o avesso da política sadia e civilizada. Aliás, a direita também está repleta deles, que nada acrescentam à sociedade como um todo e ao Brasil.
Independentemente do universo político, sejam de direita ou de esquerda, de centro ou de qualquer lado, os radicais são medíocres e enxovalham o sistema democrático.
Assim como formigas, idiotas abundam em qualquer lugar.
Eles representam os expoentes da mediocridade.
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