
Final de tarde num dia qualquer, não muito distante, em São Bernardo do Campo.
A caminho de casa, depois de um dia estafante, passo para refletir um pouco na Basílica Menor de São Bernardo.
Tento entender o turbilhão de dúvidas, de exigências que o tempo me faz todos os dias, a todo instante.
Resolvo fotografar a nave central, o vazio, o silêncio, a solidão.
Ali, na reflexão e na oração, pode estar a indicação do caminho para seguir adiante, superar os escombros do caminhar, enfrentar as encruzilhadas, talvez. Elas são muitas.
Sigo em frente à procura de mim mesmo, de minhas explicações.
Como dizia Hegel, filósofo alemão, “a coruja levanta voo ao cair do crepúsculo”.
Às vezes é na escuridão que aprendemos a clarear o caminho e a desviar dos tropeços.
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