Um entardecer qualquer

Interior da Igreja Matriz de São Bernardo do Campo – SP

Final de tarde num dia qualquer, não muito distante, em São Bernardo do Campo.

A caminho de casa, depois de um dia estafante, passo para refletir um pouco na Basílica Menor de São Bernardo.

Tento entender o turbilhão de dúvidas, de exigências que o tempo me faz todos os dias, a todo instante.

Resolvo fotografar a nave central, o vazio, o silêncio, a solidão.

Ali, na reflexão e na oração, pode estar a indicação do caminho para seguir adiante, superar os escombros do caminhar, enfrentar as encruzilhadas, talvez. Elas são muitas.

Sigo em frente à procura de mim mesmo, de minhas explicações.

Como dizia Hegel, filósofo alemão, “a coruja levanta voo ao cair do crepúsculo”.

Às vezes é na escuridão que aprendemos a clarear o caminho e a desviar dos tropeços.

araujo-costa@uol.com.br

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