
Elvira Campelo faleceu em janeiro de 2017. Guardo algumas lembranças do tempo em que Elvira era uma espécie de referência de sua geração em Patamuté.
Símbolo de elegância, decência e polidez, sempre foi admirada por sua educação e sociabilidade. Assim, a família. Assim, por exemplo, Israel Henrique de Souza, uma das criaturas mais decentes que conheci em Patamuté.
A história de Patamuté preserva uma página da vida de Elvira e certamente deve perenizar sua lembrança como exemplo da então pacata sociedade da época.
A ascendência de Elvira, constituída de pessoas de caráter irrepreensível, deu-lhe as bases para que ela também pudesse construir uma família exemplar e, à semelhança dela, admirável.
Sua descendência bem estruturada social e profissionalmente atesta os valores que ela sustentou em sua vida.
Elvira levou para Juazeiro, onde passou a viver, o retrato da hombridade e decência herdada de suas raízes de Patamuté.
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