Todas as ditaduras são parecidas – VI

O petista José Dirceu de Oliveira e Silva, que treinou guerrilha em Cuba para lutar contra brasileiros, fundador do PT e ex-chefe da Casa Civil de Lula da Silva, convocou a população para ir às ruas porque a Câmara dos Deputados aprovou a redução de penas dos acusados pela suposta tentativa de golpe de Estado de 2023.

Ex-exilado e confortavelmente beneficiado pela anistia de 1979, recebeu polpuda “bolsa ditadura” e requereu contagem do tempo de sua clandestinidade para efeitos de aposentadoria.

General João Batista Figueiredo (1918-1999), presidente que impulsionou o projeto de anistia de 1979/Reprodução Wikipédia

Zé Dirceu hoje é contra a anistia, assim como são contra todos os anistiados, muitos deles agora petistas, a exemplo de Lula da Silva e Dilma Rousseff, que encheram as burras de dinheiro público, a título de indenização paga pela União Federal e, por extensão, por todos os brasileiros que pagam extorsivos impostos para sustentarem a vaidade e hipocrisia de tais “defensores” da democracia.

Interessante.

Zé Dirceu não convocou o povo para ir às ruas quando a imprensa noticiou que Lulinha, filho de Lula da Silva, teria recebido R$ 25 milhões, mais R$ 300 mil por mês do “Careca do INSS”, dinheiro supostamente proveniente do assalto aos aposentados e pensionistas do INSS, o que é visto pelo lulopetismo como apenas uma coincidência.  

Zé Dirceu não convocou a população para ir às ruas quando a imprensa noticiou que o escritório da mulher de um dos ministros supremos do Supremo Tribunal Federal, mantém um escandaloso contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master, instituição acusada de fraude e golpe em centenas de investidores, o que é apenas uma coincidência.

Zé Dirceu não convocou a população para ir às ruas quando a imprensa noticiou que um ministro do STF, seu amigo, ex-advogado do PT e de campanhas presidenciais de Lula da Silva, viajou em jatinho do advogado do Banco Master, a passeio, para fora do País e, ato contínuo, colocou em sigilo absoluto o inquérito que apura a maracutaia do Banco, sendo certo que tal ministro já tinha, apressadamente, avocado para si o inquérito que investiga a instituição, o que é apenas uma coincidência.

Zé Dirceu não convocou a população para ir às ruas quando a imprensa noticiou que uma instituição de que faz parte Frei Chico, irmão de Lula da Silva, estaria supostamente envolvido com o assalto aos aposentados do INSS, o que é apenas uma coincidência.

Zé Dirceu não convocou a população para ir às ruas quando a imprensa noticiou que sua namorada e advogada assumiu a defesa do “Careca do INSS”, o que não é nenhum demérito, apenas uma coincidência.

Zé Dirceu não convocou a população para ir às ruas quando a imprensa noticiou que o ínclito ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, alterou ilegalmente, as regras de impeachment de ministros do STF, para blindar-se a si e a seus colegas, regras que somente podem ser mudadas pelo Poder Legislativo (depois o ministro recuou, em parte, da estapafúrdia decisão).

Zé Dirceu não convocou a população para ir às ruas quando a imprensa noticiou que, em dezembro de 2022, esse mesmo dono do Banco Master custeou jantar em Nova York para os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowiski, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, o que é apenas uma imoral coincidência.

Todas as ditaduras são parecidas. Elas se sustentam em conluios.

Asquerosos conluios.

araujo-costa@uol.com.br

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