Página dispersa de Patamuté

Otaviano Matos Filho/Álbum de família

Palmilhei da juventude à maturidade e, por consequência, à velhice, sempre respeitando os mais velhos e atento aos seus exemplos. Coisa do passado. Hoje não é mais assim.    

E nessa constância, aprendi a admirar algumas pessoas, mormente em minha terra.

Otaviano Matos Filho que, por óbvio, o nome indica, era filho do major Otaviano Ferreira Matos, fez parte de uma estirpe de valor e tradição que se arrastam desde o coronel Galdino Ferreira Matos.

O pai Otaviano Matos, major da Guarda Nacional, uma honraria instituída pelo Império não necessariamente militar e o avô Galdino Ferreira Matos (1840-1930), primeiro chefe político de Patamuté, deixaram os rumos em que se estruturou a construção de sua esteira familiar.

Otaviano Matos Filho foi casado com a professora Ana Mendes Vital Matos que, à semelhança do marido, provém de outra referência de Patamuté, Francisco Ferreira Vital (Chiquinho Vital), senhor culto, atencioso, educado, respeitador, exemplo de caráter.

Guardei seus ensinamentos voltados à moral e aos bons costumes que, confesso, ainda não consegui segui-los à risca.

O esteio familiar de ambos – Otaviano Matos Filho e Ana Mendes Vital Matos – é rico, embora considerações mais detalhadas limitem-se aqui, por conta da ignorância deste escrevinhador. O caminho histórico dessas famílias é rico e brilhante o legado deixado à história de Patamuté.

O que se sabe – e isto é sobejamente conhecido – é que Patamuté foi estruturado também sobre as bases dessas famílias, que acrescentaram, em muito, grandes feitos à história e às tradições do lugar.

Otaviano Matos Filho e seus irmãos, embora de formação urbana, viveram basicamente da pecuária, que se sustentava na tradicional Fazenda Papagaio, nos arredores de Patamuté, hoje uma espécie de relíquia rural ainda em mãos de descendentes da família Matos e Brandão.

Esse registro é fundamental para lastrear a referência aos demais irmãos de Otaviano Matos Filho e situá-los em sua constelação familiar: Cleómenes Brandão Matos (Quezinho), Marieta Matos, Belaniza Matos Torres Leite (Nizinha), Osmário Matos Torres, Adonai Matos Torres, Haidê Matos (Dezinha) e outros que, eventualmente, minha memória não alcança e que, por isto, penitencio-me diante das críticas.

Sustentado no propósito de não mutilar a história de Patamuté – e se instado a fazer por sugestão de algum leitor – o blog acrescentará outros nomes, se aqui omitidos.

Portanto, este blog é receptivo a críticas e sugestões.

araujo-costa@uol.com.br

Uma consideração sobre “Página dispersa de Patamuté”

Deixar mensagem para Clecio Brandão Sauza Cancelar resposta