Curaçá – diria o francês Honoré de Balzac – oferece pomposamente um pôr do sol “em cores admiráveis de um vermelho vivo sobre as águas em um manto de púrpura, alegre, vivo, espiritual”.
A alvorada em Curaçá também é estrondosa, admirável. Tudo em Curaçá é estrondoso e admirável: o lugar, as pessoas, a história, o tempo, o dizer da amizade ou das amizades.
Entretanto, deixemos Balzac pra lá ou de lado. É demais ou pouco demais para o assunto de hoje.
Falemos de Curaçá, propriamente. Encantador e belo. Extraordinário e belo.
Falemos de um aniversariante curaçaense de hoje: Maurízio Bim Moreira.
Certa vez, cometi uma gafe monumental e grafei seu nome errado numa crônica.
Mais falta de informação do que de atenção. A culpa foi minha, exclusivamente minha, idiotamente minha.
Fui lembrado e questionado, com razão, por um amigo de Maurízio: Como dizer-me amigo de um sujeito e escrever o seu nome errado? Ou a amizade não existe ou minha condição de relapso falou mais alto. Nem uma coisa e nem outra, não obstante envergonhado à época.
Explico: ouso dizer que sou amigo de parte da família de Maurízio e me orgulho de ter convivido com Expedito Bim, Maria de Fortunato (Maria de Lourdes Lopes), Lucinha Bim e Dionária Bim, que foi minha professora no Colégio Municipal Professor Ivo Braga.
Dionária foi minha professora é modo de dizer. Dionária continua sendo minha professora. Será sempre. Admiro sua humildade, admiro sua inteligência, admiro seu caminho em busca da dignidade, monumental dignidade.
Quase em idade septuagenária – e, lógico, Maurízio é bem mais novo do que eu – me sinto ainda no direito de exaltar amigos importantes, cultos, inteligentes, mesmo quando, eventualmente, erro o nome. É o de menos. Ou coisa da idade.
Assim o faço em relação a Maurízio Bim.
Parabéns ao aniversariante. Desejo-lhe saúde e vida longa.
Que Deus direcione seus passos em direção ao pleno sucesso.
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