Patamuté, tempo de lembrar  

Julieta de Souza Menezes Alcântara (1931-1990). Crédito: Álbum da família

Na estrada de todos nós há tropeços, encruzilhadas, equívocos na escolha do caminho e, sobretudo, amizades que encontramos ao longo do caminhar.  

Como consequência de tudo isto vêm as lembranças e o olhar saudoso no retrovisor do tempo.

Em Patamuté, convivi com algumas pessoas que me foram caras, essencialmente amigas. Boas pessoas, inesquecíveis pessoas.

Julieta foi uma delas. Alegre, conversa saudável, companhia admirável.

Julieta de Souza Menezes Alcântara nasceu em 19/01/1931 e faleceu em 29/01/1990.

Julieta vinha de tronco familiar de boa índole, construiu família exemplar com raízes fincadas em Patamuté. Espalhou amizade, sorriso, decência.

Ela e José de Souza Alcântara (Zé Lulu) deixaram exemplos, lembranças, boas lembranças.

Sempre acolhedora, atenciosa, otimista, conversa agradável, ausência de maldade, Julieta alegrava o viver em Patamuté.

Naquele tempo a construção das amizades dava-se em razão da proximidade. Patamuté se limitava a um quadrilátero, mais a Rua dos Ferreiras. Éramos todos muito próximos, de modo que as conversas eram frequentes, necessárias, saudáveis.  

No próximo mês de janeiro que se avizinha, completam-se 34 anos da morte de Julieta.

O vazio que ela deixou persiste, as lembranças cutucam, o inexplicável da morte continua.

Qualquer tempo é tempo de lembrar.

araujo-costa@uol.com.br   

    

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