Despreparado, governador da Bahia pode tropeçar na impopularidade.

Brasil de ontem e de amanhã! Dai-nos o de hoje, que nos falta.” (Ruy Barbosa, 1849-1923).

Governador Jerônimo Rodrigues (PT). Crédito: Mateus Pereira/Jornal Grande Bahia

Jerônimo Rodrigues (PT) sugeriu acabar com os brasileiros contrários ao PT e ainda indicou a forma de como fazer: jogá-los  em valas com o uso de retroescavadeira.

Sua Excelência deve ter se espelhado nas sangrentas ditaduras que o PT admira.

Exemplo: em Cuba, o comunista Fidel Castro, que era amigo de Lula da Silva – chegou almoçar na casa do petista, na Rua São João, em São Bernardo do Campo – fazia o fuzilamento de adversários encostados em paredes conhecido como “paredón”.

A história registra que, pelo menos 9 mil cubanos, foram executados nessa circunstância.

Na Bahia de hoje, o governador dos baianos recomenda valas.

Não importa o procedimento, se fuzilamento ou valas. Nenhum deles pode acontecer.

Difícil aquilatar se é a ideia que é abominável ou o governador da Bahia.  

Considerando o descalabro, a crueldade da afirmação ou a ingenuidade política do governador, não resta dúvida de que ele alcançará a impopularidade.

O radicalismo ofusca a razão, deturpa o raciocínio e apequena o radical que, por si só, é pequeno.  

A Bahia – ou parte dela – está envergonhada.

A Bahia, que teve como governadores, respeitáveis homens públicos da envergadura de J.J.Seabra, Landulfo Alves, Otávio Mangabeira, Antonio Balbino, Régis Pacheco, Juracy Magalhães, Antonio Carlos Magalhães e Waldir Pires, dentre outros, nunca passou por tamanha agressão aos seus valores democráticos.    

A Bahia é nobre demais para ser assim espancada e espezinhada.

araujo-costa@uol.com.br

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