O tronco familiar vem de longe, o esteio se sustentou na tradição e a descendência seguiu o caminho de honradez e decência trilhado pelos antepassados.

José Gomes Reis e Ana Reis (Donana) constituíram família exemplar em Patamuté e tiveram os filhos José Gomes Reis Filho, Walter Gomes Reis, Helena Gomes, Cloves Gomes, Waldir Gomes, Ruth Gomes e Wilma Gomes.
José era casado com a professora Beatriz Gonçalves dos Reis Gomes, Walter se casou com Regina Souza, Helena com Florêncio Pires Carvalho (Flor de Né), Waldir com João Mendes (João Maroto), Ruth se casou com Antão Nascimento, de tradicional família de Macururé, Wilma se casou com Juracy Dantas e Cloves se casou com Nilza Mesquita.
José Gomes Reis, comerciante em Patamuté, descendia dos troncos “Dos Reis”, famosa família cujo expoente mais conhecido historicamente é Petronilo de Alcântara Reis (Coronel Petro), com origem no município de Santo Antonio da Glória, antigo Curral dos Bois e hoje simplesmente Glória.
O coronel Petro chegou a ter dezenas de fazendas nos municípios de Curaçá e Paulo Afonso, sendo que as mais famosas são Perdidos e Paus Pretos, nos domínios de Várzea da Ema, hoje município de Chorrochó.
Vai longe no tempo, conheci Antão ainda jovem, educado e elegante, circulando numa motocicleta nas estradas empoeiradas da caatinga entre Macururé e Patamuté.
Os pais de Ruth e os irmãos faleceram há algum tempo e, agora, em junho de 2025, ela faleceu, última que ainda sustentava os anos de vida e trazia a história honrada dos Reis e Gomes de Patamuté que a geração subsequente certamente a ostentará com brilho e honradez.
Ruth e Antão deixaram filhos bem-educados, socialmente estruturados e profissionalmente encaminhados.
Cito-os aqui, porque todos engrandecem a história de Patamuté: Alessandra Reis, Alex Reis Nascimento, Augusto Carlos, Carlos Augusto, Izabel Cristina, Soraya Beatriz, José Luis (Joaquim in memoriam), Ana Maria (in memoriam) e Fábio Reis.
Faço o registro desses pedaços esparsos da memória de Patamuté, sem nenhuma pretensão de contribuir eficazmente para a história do lugar, mas tão-somente para sedimentar lembranças e cutucar a passagem do tempo.
Post scriptum:
Em idade septuagenária e tendo em vista minha memória já esburacada pela passagem do tempo, tive que recorrer ao conspícuo professor Wagner Gomes, que me auxiliou com brilhante presteza quanto à grafia dos nomes dos membros da família de Ruth da qual ele faz parte com admirável brilhantismo.
Ademais, faço o registro, que Wagner Gomes é filho de minha inesquecível professora Beatriz Gonçalves dos Reis Gomes à época casada com José Gomes Reis Filho, ambos honra e glória de Patamuté.
araujo-costa@uol.com.br
Homenagem muito justa linda a uma pessoa maravilhosa que fez, faz e ainda fará parte da minha vida mesmo em memória.
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